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Entenda como prevenir e diagnosticar o câncer de mama



Fevereiro é marcado por uma data importante e que deve ser levada em consideração, especialmente pelo público feminino. É no segundo mês do ano que se celebra o Dia Nacional da Mamografia (5/2), data que serve como forma de conscientização da importância da mamografia para a saúde e bem-estar da mulher.

Exame ligado diretamente à obtenção de imagens das mamas, a mamografia é o método mais utilizado para diagnosticar o câncer de mama e uma forma, também, de preveni-lo. Realizada a partir de um aparelho no qual é empregada uma técnica radiológica, o raio X, este exame se torna cada vez mais importante entre as boas práticas de prevenção, dado o crescimento no número de casos dessa neoplasia.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam que serão identificados 66.280 novos casos de câncer de mama por ano entre 2020 e 2022. Excluindo o câncer de pele não melanoma, o câncer de mama feminino é o de maior incidência e também de causa de mortes entre as mulheres do Brasil. Em 2018, foi responsável por 16,4% dos óbitos entre todas as neoplasias diagnosticadas por pessoas do sexo feminino.

Causas e riscos do câncer de mama

As causas para o desenvolvimento do câncer de mama podem variar. Grande parte (de 80% a 90%) estão ligadas a fatores externos, como indica pesquisa do INCA. Alimentação, local onde se vive, ambiente de trabalho, de consumo, social e cultural, podem ser fatores no desenvolvimento de cânceres no geral. Fatores genéticos podem tornar uma pessoa mais suscetível ao aparecimento de um neoplasma, mas dificilmente será o único motivo para o surgimento de um câncer.



A importância da mamografia na prevenção

Raio X das mamas, a mamografia auxilia na detecção de possíveis sinais do câncer de mama antes mesmo de sua formação. Existem duas modalidades de mamografia. Uma delas é a de rastreio, exame rotineiro utilizado para procurar traços e sinais da formação de neoplasmas. Nesta, o médico compara exames feitos recentemente. Já a mamografia de diagnóstico é realizada quando já se há indicativos e suspeita da formação do câncer de mama. Com essa modalidade é possível identificar a formação de pequenos tumores, ainda imperceptíveis ao exame de toque. Vale lembrar que a mamografia não é o exame definitivo para a confirmação ou não da doença. Essa certeza é obtida apenas através da biópsia.

No dia do exame, algumas recomendações importantes são: não utilizar produtos químicos na região; é importante informar ao radiologista responsável pelo exame, sobre possíveis procedimentos cirúrgicos, gravidez, se está amamentando ou sobre a realização de biópsias passadas. A mamografia é indicada como exame de rotina para mulheres entre 50 e 69 anos. Para mulheres mais jovens, o Ministério da Saúde não recomenda a mamografia de rastreio pelo alto número de falsos-negativos (quando o resultado diz não haver câncer, mesmo que ele exista) e falsos-positivos (quando o resultado diz haver câncer, mesmo que não exista). Por isso é necessário a consulta frequente com seu médico para realizar procedimentos preventivos de rotina.

Boas práticas de prevenção para o dia a dia

Manter-se saudável, com o organismo funcionando corretamente e adotar práticas que promovem o bem-estar, colabora para uma diminuição nas chances de surgimento da doença. Consumir produtos naturais, suplementar a alimentação e fazer consultas de rotina com o seu médico são boas práticas para prevenir o surgimento e reduzir as chances de evolução da doença para estágios mais avançados. Segundo estimativa da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil pode ter um crescimento de 56% nos casos de câncer de mama até 2040. Cuide-se, previna-se!

Fonte: https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer

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